O Teatro Sesc/Lages convida para programação deste final de semana 10 a 15/04/15:
10 e 11/04 (sexta e sábado) – Cinema
Filme: A GUERRA DOS BOTÕES
Direção: Yann Samuell
Aventura – 2011 – 105 min
País: França
Horas: 20h
Local: Teatro Sesc/Lages
Classificação etária: 12 anos
Entrada Franca
1960, em uma aldeia no sul da França. Um grupo de meninos, com idades entre 7 a 14 anos, é liderado por Lebrac (Vincent Bres) numa guerra contra as crianças da aldeia vizinha. Trata-se de uma batalha tradicional, realizada há gerações pelos jovens das duas aldeias. Eles lutam pela honra e lealdade, mas utilizam-se dos meios necessários para vencer. O exército de pequenos homens tenta de todas as formas não ser percebido por pais e mães, o que é complicado quando voltam para casa com as roupas rasgadas e sem botões.
12/04 (domingo) – Teatro
REDE SESC DE TEATROS
DONA BILICA – NAQUELE TEMPO
Cia Pé de Vento Teatro (Fpolis/SC)
Horas: 20h
Local: Teatro Sesc/Lages
Classificação etária: 10 anos
Entrada Franca
Dona Bilica é uma personagem que representa a autêntica cultura açoriana do litoral catarinense. Vinte anos após sua criação a atriz Vanderléia Will vai ao encontro de antigos moradores da ilha de Santa Catarina com o objetivo de recolher material para montagem de um novo espetáculo. Naquele Tempo – o documentário – retrata o processo através do qual esses encontros se transformam num espetáculo teatral que celebra a memória de uma cultura ameaçada de extinção.
15/04 (quarta) – Teatro
DUAS CRIATURAS GRITANDO NO PALCO
Grupo: Os Cambutadefedapada Companhia Teatral (Curitiba/PR)
Horas: 20h
Local: Teatro Sesc/Lages
Classificação etária: 14 anos
Entrada Franca
Para nós a proposta de montar este espetáculo é expor a nossa opinião sobre nós, seres humanos. É questionar a nossa existência. O nosso porquê de estar e de ser.O texto do Manuel Carlos Karam faz com que todos esses questionamentos saiam do pensamento e se tornem palpáveis. Não que consigamos responder tais perguntas, mas que através delas nos tornemos menos passíveis. A genialidade do autor nos coloca, através de seus textos, nesse circuito neurótico que é a nossa existência. Nunca nos mostrando tudo de bandeja, mas nos fazendo viajar através de nós mesmos para então descobrirmos, sozinhos, o real significado do que é dito. Em ambos os textos a tentativa de encontrar uma certa lógica é praticamente impossível, mesmo porque o lógico aqui está em segundo plano. Em determinados momentos da narrativa as personagens discutem o próprio texto que está sendo dito (recurso muito explorados também por vários autores contemporâneos como Martim Crimp, Wil Weno, etc.) entre as personagens ou com o público, realçando elementos explorados pelo teatro do absurdo e fazendo com que o espectador seja o tempo todo surpreendido por novos caminhos traçados pela dramaturgia.Deixamos muito mais perguntas na plateia do que respostas, um traço importante e fundamental na escrita de Karam. Quem são essas personagens? Onde elas estão? Qual a época em que acontece? É o inconsciente de alguém? Enfim, transformando o espetáculo mutável, ou seja, ele se constrói de maneira completamente diferente para cada um que o assiste.
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